Em 23 de outubro, uma greve foi iniciada por mais de 1.300 colaboradores do sistema de saúde do PeaceHealth Southwest, localizado entre os estados de Oregon e Washington, nos Estados Unidos.
Os grevistas reivindicavam da empresa medidas para resolver a escassez de pessoal e solicitavam reajustes salariais que pudessem fazer frente ao custo de vida da área, que é 16% superior à média nacional dos Estados Unidos.
Profissionais de diversas regiões do país enfrentam desafios semelhantes, como equipes reduzidas e remunerações insatisfatórias. Manifestações já ocorreram em redes de farmácias em todo o território nacional, e os colaboradores das grandes cadeias de varejo Walgreens e CVS organizaram uma greve de alcance nacional, iniciada na segunda-feira passada (30).
“Esta é a maior onda de greves de profissionais de saúde que já vi na minha vida. Acho que, realmente, representa um pedido de ajuda — que o que estava represado se rompeu.”, declarou à BBC Ingrid Nembhard, professora de gestão de saúde da Escola Wharton da Universidade da Pensilvânia (EUA).
Foto: Francine Orr / Los Angeles Times via Getty Images | Reprodução BBC