O Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue dos Estados Unidos (NHLBI-EUA) doou US$ 37 milhões para pesquisadores testarem se o relógio inteligente Apple Watch pode ser usado como parte de uma estratégia de redução da prescrição de anticoagulantes para prevenir derrames.
A fibrilação atrial já é o distúrbio do ritmo cardíaco mais comum em adultos e afeta entre 2,5 a 5 milhões de estadunidenses. Para piorar, estima-se que esse número chegue a 12,1 milhões até 2030 no país.
O novo teste usará o wearable da Apple para monitorar a fibrilação atrial e tentar reduzir a dependência contínua e vitalícia de medicamentos para afinar o sangue, considerados de alto custo.
O estudo, que deverá durar sete anos, tem previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2023. No total, 5.400 pacientes serão recrutados — uma parte receberá o tratamento padrão com anticoagulantes, e a outra será monitorada com o Apple Watch.
Imagem: Divulgação Apple | Reprodução Fierce Healthcare