A Covid-19 voltou a ganhar força nas manchetes ao longo da semana. Como já noticiamos na sexta-feira passada, há expectativa de que o número de casos aumente no Brasil. Embora os especialistas ainda não saibam dimensionar o volume de casos graves, espera-se que a alta vacinação no país evite números elevados de internações e mortes.
A Fiocruz identificou que a subvariante BA.5.3.1, originária da variante Ômicron do coronavírus, é a versão dominante no Amazonas atualmente. A instituição descartou, ao menos no momento, que a subvariante BQ.1 seja a principal responsável pelo aumento de casos na região nas últimas semanas.
Ainda assim, a BQ.1 já traz preocupações em outros estados brasileiros. Na terça-feira (8), a primeira morte pela subvariante foi confirmada pelo governo de São Paulo. A paciente tinha 72 anos e comorbidades.
Especialistas acreditam que a BQ.1 deve se tornar a subvariante dominante no Brasil ao longo das próximas semanas. É motivo para pânico? Para quem está com a vacinação em dia (inclusive todas as doses de reforço recomendadas para sua faixa etária), não. Embora as vacinas disponíveis sejam menos eficientes contra a variante Ômicron, elas ainda oferecem proteção contra o vírus. O risco de reinfecção, no entanto, é maior.
As dicas para evitar o contágio envolvem a volta do uso de máscaras, evitar aglomerações sempre que possível e fazer o teste caso surjam sintomas.
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