Matéria da Folha publicada no começo da semana revela que carne cultivada em laboratório pode começar a ser comercializada em 2024 no Brasil. Mas não dá pra dizer que o produto é, digamos assim, vegano: a carne é desenvolvida a partir da extração de células-tronco de animais e cultivo em biorreatores.
Na sequência, ocorre o processamento do material em dois tipos de carnes. As chamadas não estruturadas são usadas para produzir hambúrgueres, nuggets e salsichas, enquanto as carnes estruturadas podem virar alimento em cortes genuínos, como filé — isso ocorre a partir da ação de impressoras 3D.
A Cingapura já tem uma lei em vigor para venda de proteínas alternativas. Na União Europeia, espera-se que até o fim de 2022 o processo para aprovação da carne cultivada seja iniciado. Nos EUA, o FDA aprovou a proposta de apenas uma empresa até o momento. E por aqui?
“O processo regulatório desse mercado no Brasil vai acompanhar o resto do mundo”, acredita Raquel Casseli, diretora de engajamento corporativo do The Good Food Institute (GFI). E aí, vai encarar?
Foto: Leonardo Dutra Luz | Reprodução Folha de S.Paulo