O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta semana uma pesquisa a respeito da percepção de qualidade no atendimento de saúde às crianças brasileiras pelos pais ou responsáveis.
A nota média atribuída foi de 5,7 — abaixo do score de 6,6, considerado o mínimo para um atendimento de qualidade. Nenhum estado atingiu a nota mínima — o estado com a melhor avaliação é o Mato Grosso, com score de 6,4.
Pela primeira vez, o Net Promoter Score (NPS) também foi utilizado para medir a qualidade da atenção primária ao público infantil no país. A nota foi de 28, o que demonstra necessidade de melhoria.
“De forma geral, os pais ou cuidadores avaliaram positivamente o atendimento, mas as notas indicam que o serviço está na zona de aperfeiçoamento; ou seja, carece ainda de melhorias”, afirmou a pesquisadora Adriana Beringuy, responsável pela pesquisa, segundo a GZH.
A Agência Brasil explica que a pesquisa é uma versão adaptada e reduzida do Instrumento de Avaliação da Atenção Primária à Saúde (do inglês Primary Care Assessment Tool — PCATool), também validado no Brasil pelo Ministério da Saúde, cuja metodologia vem sendo adotada por diversos países, o que permite a comparação internacional dos serviços.
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