Fios de sutura, válvulas cardíacas, instrumentos para odontologia e aparelhos ortopédicos (foto) — os países da América Latina têm sido os principais compradores desses e outros dispositivos médicos produzidos no Brasil.
O setor passa por um momento de aquecimento nas exportações, com nossos hermanos assumindo um papel de liderança na aquisição de equipamentos. As vendas de dispositivos médicos brasileiros para o exterior alcançaram quase US$ 910 milhões no ano passado, um aumento de 14,5% em relação a 2021.
O aprimoramento tecnológico das empresas nacionais, a vantagem cambial e a pandemia estão entre os principais fatores que contribuíram para esse aumento, destacam os analistas.
Dados da Comexstat compilados pela Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (Abimo) mostram que as vendas de dispositivos médicos do Brasil para outros países cresceram 19,12% nos últimos cinco anos.
Além de países latinos como Argentina, Chile, Colômbia e México, destinos como Bélgica e Estados Unidos também estão entre os principais compradores de dispositivos médicos nacionais.
De acordo com reportagem do Valor, no entanto, o Brasil precisará investir em tecnologia para ampliar as exportações no setor.
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