Cigarro eletrônico não reduz danos do tabagismo, afirmam pesquisadores

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Cigarro eletrônico não reduz danos do tabagismo, afirmam pesquisadores

Durante o 43º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), pesquisadores apresentaram um panorama dos danos causados pelos cigarros eletrônicos. Embora proibidos no Brasil, o uso desses produtos ainda é frequente, especialmente pelos mais jovens.

No estudo, 21 pacientes entre 13 e 49 anos de idade foram acompanhados ao procurarem o Programa de Tratamento do Tabagismo do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo. Um dos dados mais surpreendentes da pesquisa foi a concentração de monóxido de carbono no ar expirado pelos usuários de cigarros eletrônicos, que ficou entre 1 e 2 ppm. 

“De modo algum o cigarro eletrônico (ou vape) pode ser considerado uma alternativa para redução de danos do cigarro convencional. Acho que fui a primeira pessoa no mundo a alertar para o fato de que se trata de um produto novo que causa uma dependência intensa e rápida”, afirmou Jaqueline Scholz, diretora do Programa Ambulatorial de Tratamento do Tabagismo do InCor, em entrevista ao Medscape.

Foto: Freepik Premium

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