Um novo medicamento em fase de testes contra o Alzheimer apresentou uma redução de até 60% na perda cognitiva associada à doença. A droga, chamada Donanemabe, foi desenvolvida pela farmacêutica Eli Lilly e envolveu 1.736 participantes com idades entre 60 e 85 anos.
Administrado de forma intravenosa, uma vez por mês, o donanemabe é um anticorpo monoclonal que age na redução de um tipo de placa da substância beta amilóide. Comparado ao grupo placebo, o medicamento reduziu em média 84% do acúmulo de placas nos participantes em 18 meses.
A empresa entrou com um pedido de aprovação do fármaco na FDA (Agência Americana de Alimentos e Medicamento) e espera que o órgão avalie e aprove o remédio até o final do ano. De acordo com a representante da Eli Lilly no Brasil, ainda não há previsão para a submissão do medicamento à Anvisa.
O Alzheimer é o principal tipo de demência, representando entre 60% a 80% dos casos diagnosticados globalmente, com mais de 10 milhões de novos casos identificados por ano. No Brasil, aproximadamente 1,2 milhão de pessoas vivem com a doença, segundo estimativa do Ministério da Saúde.
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