Após a aprovação da Austrália para uso do MDMA no tratamento do estresse pós-traumático e da autorização do FDA para a realização de pesquisas acerca do assunto nos Estados Unidos, as substâncias psicoativas ganharam ainda mais força junto aos seus defensores na área da psiquiatria. Reportagem da Folha tratou do tema nesta semana.
Marco Antonio Bessa, psiquiatra e pesquisador da UFPR (Universidade Federal do Paraná), acredita que “esse é um reconhecimento tácito de que tais pesquisas estão apresentando bons resultados e merecem mais atenção dos órgãos reguladores”, segundo o jornal.
O MDMA sai na frente de outras substâncias psicoativas pelo avanço das pesquisas realizadas até aqui. Um estudo publicado em 2021 na Nature Medicine comprovou a melhora mais acentuada entre os pacientes que usaram a droga, na comparação com aqueles que receberam um placebo.
Foto: Kenzo Tribouillard/AFP | Reprodução Folha de S.Paulo