Pesquisadores da Universidade Stanford desenvolveram um processo químico que pode converter energia elétrica em trifosfato de adenosina, a principal moeda energética das células, informa a Science.
Este avanço pode, em tese, permitir que a eletricidade renovável alimente processos biológicos, levando à criação de vários produtos, como suplementos proteicos e medicamentos.
A importância deste avanço reside no seu potencial para impulsionar a eletrobiossíntese, um campo que se concentra na utilização da eletricidade para suprir a produção de diversas substâncias, incluindo produtos farmacêuticos e alimentares.
Apesar dos estudos serem promissores, ainda existem desafios a enfrentar, como a vida útil limitada de enzimas usadas no processo. Se for bem-sucedida, porém, a tecnologia poderá revolucionar os processos de produção em vários setores.
Foto: Max Planck Institute For Terrestrial Microbiology/V. Geisel | Reprodução Science