Na tentativa de reduzir gastos, as operadoras de planos de saúde têm estudado formas de minimizar as despesas e evitar repassar custos para os clientes.
Uma das maneiras encontradas é a oferta de planos que não preveem o pagamento de reembolso — ou seja, a restituição do valor pago pelo paciente por consulta ou procedimento realizado por profissionais ou instituições não cobertas no convênio contratado.
As despesas dos planos de saúde com reembolso foram de R$ 11,4 bilhões em 2022 — os dados são da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e foram divulgados pelo Extra.
Assim, algumas operadoras têm oferecido planos sem a possibilidade de reembolso ou com limite no valor a ser ressarcido. A SulAmérica é uma delas.
“O modelo de produto com reembolso modular, em que o segurado reavê gastos com consultas de urgência e emergência, mas não com consultas eletivas e terapias, por exemplo, praticamente já substituiu as vendas dos planos antigos, com reembolso para tudo, e com isso o custo médio da SulAmérica caiu dos 14% no fim do ano para uma faixa entre 11% e 12% atualmente”, afirmou Raquel Reis, CEO Saúde & Odonto da SulAmérica, na reportagem.
Foto: Marcia Foletto | Reprodução Extra