Um alerta importante foi divulgado no relatório “Incentivando o Desenvolvimento de Novos Tratamentos Antibacterianos 2023”, publicado pela OMS (Organização Mundial de Saúde): as pesquisas de novos antibióticos vêm sendo deixadas de lado pela indústria farmacêutica.
O problema é que vem sendo registrado um aumento nas mortes relacionadas às superbactérias (aquelas que não são tratáveis por meio de medicamentos tradicionais). A estimativa é de que o número de óbitos tenha saltado de 700 mil ao ano em 2016 para 1,2 milhão em 2019.
O UOL informa que, segundo o relatório da OMS, os custos de pesquisa, produção e distribuição de novos antibióticos não trazem retorno financeiro para a indústria. A solução vem sendo contar com investimento público.
“Enquanto as empresas investem US$ 1,8 bilhão por ano em pesquisas do tipo, governos do G7 — grupo dos países mais ricos do mundo — passaram a gastar valor equivalente após compromisso assinado em 2022. A meta é colocar no mercado quatro novos antibióticos até 2030”, revela a reportagem.
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