A subvariante mais transmissível da Ômicron até o momento. É assim que cientistas têm classificado a XBB.1.5, a maior causadora de novas infecções pelo coronavírus nas últimas semanas. Em dezembro, houve um crescimento de 4% para 41% em infecções pela sublinhagem.
Ainda não há dados suficientes para entender se a XBB.1.5 pode causar sintomas mais graves nos pacientes infectados. Os especialistas pedem que a população trate a subvariante com cautela, mas sem adotar um tom alarmante.
“Estamos preocupados com sua vantagem de crescimento”, disse a líder técnica da OMS Maria Van Kerkhove (foto). “Esperamos mais ondas de infecção em todo o mundo, mas isso não precisa se traduzir em mais ondas de morte porque nossas contramedidas continuam funcionando”, declarou a epidemiologista.
A nova subvariante já chegou ao Brasil. Ontem (5), a prefeitura de Indaiatuba (SP)comunicou a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo a respeito de uma infecção identificada em 9 de novembro.
Foto: Fabrice Coffrini/AFP | Reprodução: Folha de S.Paulo