Pesquisadores da Universidade de Harvard (EUA) acompanharam, durante um ano, as atividades de neurônios de camundongos. Por meio de um implante eletrônico, os cientistas conseguiram obter informações a respeito da atividade de uma célula individual sem impactar suas funções.
É a primeira vez que esse tipo de tecnologia é utilizada, no que pode ser considerada uma revolução na forma como a atividade cerebral é estudada.
“Talvez um dia esteja frio e cinzento lá fora, e você se sinta infeliz e de mau humor. Outro dia, está ensolarado e você está na praia e de ótimo humor. Como essas representações mudam no cérebro é algo que não pode ser estudado pela tecnologia atual porque não conseguimos rastrear de forma estável a atividade do mesmo neurônio”, explicou Jia Liu, que lidera o estudo, na Medical Express, em tradução da Superinteressante.
“Esta pesquisa supera completamente essa limitação. É o começo de uma nova era da neurociência”, completou a cientista.
Imagem: Andriy Onufriyenko/Getty Images | Reprodução Superinteressante