Um projeto liderado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos e pela multinacional Philips, batizado de Rapid Assessment of Threat Exposure (RATE), teve início em 2018. O objetivo? “Tentamos ver se conseguíamos criar um algoritmo que pudesse identificar que um indivíduo ficaria doente antes de ter sintomas”, resume Jeffrey Schneider, gerente do projeto.
Apesar de a Unidade de Inovação do Departamento ter começado a trabalhar no RATE em 2018, o programa se tornou mais amplo durante a pandemia de Covid-19. Na ocasião, pesquisas realizadas dentro do escopo do projeto identificaram com sucesso o início de infecções antes que os pacientes soubessem que estavam doentes.
Isso foi feito com o suporte de dispositivos vestíveis (wearables), que ajudam a monitorar a saúde de pacientes — entre eles, um anel bastante popular nos Estados Unidos, chamado Oura Ring (foto), além de smartwatches. Os dados coletados pelos dispositivos são analisados por ferramentas de inteligência artificial.
“Estamos pegando os wearables como eles existem, não estamos modificando o relógio ou o anel. Estamos usando os aplicativos no telefone da pessoa sem modificá-los e, em seguida, eles enviam esses dados para um servidor Philips e é aí que ocorre a IA/machine learning”, explica Schneider.
Agora, o Departamento de Defesa está expandindo seu uso para detectar um espectro mais amplo de infecções. Saiba mais no Healthcare IT News e no site Federal News Network.
Foto: Divulgação Oura Ring