O tricloroetileno, produto químico encontrado em corretivos escolares, removedores de tinta, produtos de limpeza em aerossol e lavagem a seco, pode ser o principal responsável pelo aumento de 500% no risco de pessoas desenvolverem a doença de Parkinson, segundo pesquisadores.
O produto foi lançado comercialmente pela primeira vez em 1920 e é usado em uma variedade de aplicações industriais, comerciais, militares e médicas. Ele polui o ar, contamina os lençóis freáticos e está presente em muitos produtos comerciais — como solventes, thinners, vernizes, adesivos e itens feitos com borracha, entre outros.
“Proibir esses produtos químicos, isolar os locais contaminados e proteger casas, escolas e edifícios em risco pode criar um mundo no qual a doença de Parkinson seja cada vez mais rara”, afirmou ao MedscapeRay Dorsey, professor de neurologia na Universidade de Rochester (EUA) e pesquisador responsável pelo estudo.
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