Se nos últimos anos nos acostumamos a viver com telefones e aparelhos de TV inteligentes, por que profissionais e gestores de saúde deveriam ficar para trás? Com o SmartPEP, o prontuário eletrônico do paciente (PEP) também ficou mais inteligente. E isso pode trazer grandes benefícios para os profissionais no atendimento aos pacientes e para a gestão em saúde.
Neste artigo, vamos explicar o que é um SmartPEP, quais suas principais características e benefícios, além de mostrar as possibilidades que ele oferece para além do consultório — como a criação de dashboards clínicos, de soluções de navegação do paciente e de protocolos clínicos que se tornam possíveis a partir dos dados estruturados que os abastecem.
Leia mais para entender o conceito de SmartPEP e como ele pode impactar seu trabalho!
Afinal, o que é SmartPEP?
SmartPEP é um prontuário eletrônico inteligente. Mais do que um repositório de informações a respeito do paciente e de suas condições de saúde, essa tecnologia permite o registro de dados de forma estruturada.
Mas não é só isso. Para ser considerado um SmartPEP, um prontuário eletrônico também deve garantir a interoperabilidade dos dados com outros sistemas de saúde, por meio de terminologias médicas padronizadas. A usabilidade, ou seja, a facilidade de utilização por parte dos profissionais de saúde, é outro fator determinante para um prontuário ser considerado inteligente.
Contar com tecnologias de suporte à decisão e de apoio à adesão dos pacientes aos tratamentos são outros elementos fundamentais para que um prontuário possa, enfim, ser considerado um SmartPEP.
4 características de um SmartPEP
Confira mais detalhes a respeito das principais características de um SmartPEP.
1. Dados estruturados e interoperabilidade
Uma das vantagens do prontuário eletrônico é poder abastecê-los com dados, de forma organizada e segura, que poderão ser consultados no futuro, tanto pelo profissional de saúde quanto pelo paciente. Mediante autorização, essas informações também podem ser úteis quando compartilhadas com empresas gestoras de saúde — aqui, sempre é importante mencionar o respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o Sigilo Médico
Para que esse compartilhamento de informações ocorra na prática, porém, é necessário que esses dados sejam estruturados por meio de terminologias médicas padronizadas — como CID-10, por exemplo. As terminologias permitem que o sistema da empresa que está recebendo os dados entenda o que eles significam.
Além disso, também é necessário a garantir sua interoperabilidade (forma como informações são enviadas e recebidas), a segurança dessas informações e sua utilidade no setor de saúde como um todo — inclusive para o paciente, seja qual for o local onde ele é atendido.
2. Usabilidade
Outra característica essencial de um SmartPEP é a usabilidade. Para ser fácil de usar por parte dos profissionais de saúde — e, consequentemente, trazer confiabilidade de dados para os gestores — o prontuário eletrônico deve ser construído a partir de um viés clínico.
Dessa forma, o SmartPEP precisa ter um design que, de fato, facilite o trabalho do profissional de saúde:
- com agilidade nas buscas feitas dentro da plataforma;
- com a possibilidade de dar atenção integral ao paciente de forma simultânea ao preenchimento do prontuário;
- com navegação em uma mesma página, sem a necessidade de manter diferentes abas abertas;
- com padronizações e itens clicáveis que evitem erros de preenchimento, entre outras características.
Além disso, a usabilidade costuma ser medida pela satisfação do profissional de saúde que o utiliza no dia a dia. O Net Promoter Score (NPS), é a principal forma de medir essa satisfação no mercado. Por isso, dá para afirmar que um SmartPEP que se preze não tem medo em divulgar seu NPS.
Leia mais sobre usabilidade aqui
3. Suporte à Decisão Clínica
Sistemas de Suporte à Decisão Clínica são tecnologias voltadas a auxiliar os profissionais de saúde durante o atendimento, ajudando-os a tomar sempre a melhor decisão com base em cada diagnóstico.
Além disso, esses sistemas podem ser personalizados com protocolos clínicos específicos para cada instituição, conforme sua demanda. Assim, fica mais fácil para o gestor garantir que os profissionais estejam seguindo padrões estabelecidos pela instituição que lidera, bem como fazer o acompanhamento dos indicadores.
Em mundo onde a medicina baseada em valor tem sido cada vez mais discutida, o tópico de pertinência clínica tem se tornado mais frequente. Por isso, os sistemas de suporte à decisão vêm sendo requisitados por profissionais e instituições de saúde.
Leia mais sobre suporte à decisão aqui
4. Apoio à adesão ao tratamento
Um SmartPEP também pode continuar ajudando após o paciente deixar o consultório. Com funcionalidades voltadas à navegação do paciente, a tecnologia apoia a adesão ao tratamento, direcionando os indivíduos para a realização de exames e compra de medicamentos de forma mais fácil e segura.
Isso pode acontecer, por exemplo, a partir de uma rede de laboratórios e farmácias de referência, que são recomendados ao paciente. Afinal, ser um prontuário eletrônico inteligente também tem muito a ver com oferecer comodidade, segurança e integração entre sistemas para benefício de todos os envolvidos — profissionais, pacientes e empresas de saúde.
Leia mais sobre apoio à adesão ao tratamento aqui
Saiba mais sobre as características dos SmartPEPs no vídeo abaixo, com uma apresentação do CEO da Prontmed, Lasse Koivisto.
Leia também o artigo de Lasse Koivisto sobre o tema no LinkedIn
Como os SmartPEPs ajudam na gestão das empresas de saúde?
Muito mais do que uma ferramenta para ser usada no consultório ou ambulatório, o SmartPEP é a porta de entrada para os dados de hospitais, laboratórios, operadoras e outras empresas do setor. Com a coleta de dados estruturados na fonte (os próprios pacientes), de forma interoperável com outros sistemas, as instituições passam a contar com informações preciosas para qualificar a gestão em saúde.
A partir dos dados estruturados coletados no prontuário eletrônico inteligente, torna-se viável a criação de dashboards clínicos que possibilitam visualizar de forma mais clara (e em tempo real) os principais indicadores de uma empresa: número de pacientes atendidos, diagnósticos mais frequentes, exames mais solicitados e muitos outros.
Também é a partir dos dados coletados no SmartPEP que as soluções de navegação do paciente se desenvolvem, ajudando as instituições a acompanharem mais de perto a jornada do paciente e a oferecer uma coordenação do cuidado mais eficiente. Isso traz benefícios como redução de custos e maior satisfação dos clientes.
Outra vantagem do SmartPEP para a gestão em saúde é a definição de protocolos clínicos padronizados, o que garante a qualidade do atendimento independentemente do profissional envolvido. Além disso, o uso dos sistemas de suporte à decisão, interações medicamentosas e formulários clínicos é viável a partir dos dados estruturados — e são eles que tornam os protocolos clínicos integrados a ferramentas de registro inteligente uma realidade no dia a dia.
Quer saber mais a respeito dos SmartPEPs e como eles podem se integrar a outros produtos para empresas? Confira a página de soluções para gestão em saúde da Prontmed!