A não adesão a protocolos clínicos leva a diagnósticos não realizados e a mais custos para as instituições. Isso é um grande problema para o setor da saúde como um todo, porque compromete a sustentabilidade financeira do setor e traz impactos aos pacientes.
Neste artigo, vamos abordar alguns estudos que apontam uma relação entre maior prevenção a doenças – ações que podem ser estruturadas a partir de protocolos clínicos estabelecidos – e redução de custos no setor.
Por fim, vamos destacar como a tecnologia e uma boa plataforma, como o Prontmed Hub, podem ajudar os gestores de saúde a chegarem lá.
O que são protocolos clínicos?
Protocolos clínicos são padronizações relacionadas aos atendimentos de saúde realizados em uma instituição. Mesmo que pacientes sejam atendidos por diferentes profissionais, caso tenham os mesmos sintomas, queixas ou diagnósticos, passarão pelas mesmas rotinas de exames, tratamentos e procedimentos.
A padronização de atendimento facilita a detecção de doenças, muitas vezes ainda em estágio inicial – o que aumenta as chances de sucesso dos tratamentos e reduz os custos para que o paciente volte a ter uma saúde plena.
Os protocolos clínicos são especialmente úteis em relação aos seguintes aspectos:
- tratamentos de alto custo;
- redução de desperdícios;
- redução de variabilidade clínica;
- gestão mais qualificada da operação.
O que dizem estudos sobre a economia proporcionada pela prevenção de doenças a partir de protocolos clínicos?
Embora seja difícil medir de forma efetiva a economia proporcionada por ações voltadas à prevenção de doenças, há muitos indicativos de que esse tipo de iniciativa traz mais saúde tanto para o paciente quanto para o bolso das instituições. Por isso, incluir ações preventivas como parte dos protocolos clínicos é fundamental.
Uma das causas para investir em mais ações de prevenção é o aumento da longevidade da população e o maior tempo de tratamento e acompanhamento de doenças crônicas. Isso gera mais custos para as operadoras, sendo que muitas dessas enfermidades – como diabetes e a hipertensão, por exemplo – podem ser evitadas.
“Controle diabetes e pressão alta e 80% dos seus gastos serão minorados. A melhor forma de tratar a doença é não tê-las”, defendeu Pablo Cesário, da Confederação Nacional da Indústria, em reportagem da Folha de S.Paulo.
Um estudo da PoderData encomendado pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) em 2022 revelou que 70% dos brasileiros não fazem atividades voltadas à prevenção. Entre os clientes de planos de saúde, esse número chega a 85%.
“Estes dados são extremamente preocupantes. Se não dermos atenção imediata à prevenção, perderemos a corrida para oferecer saúde de qualidade à população. O número de pessoas com doenças crônicas está crescendo rapidamente no Brasil e no mundo. Os outros países estão tentando resolver o problema na origem, reduzindo o número de doentes. Aqui, não existem políticas públicas eficientes e não são ofertados sistemas de prevenção”, analisou Antônio Britto, diretor executivo da Anahp, em matéria da Medicina S/A.
Doenças não crônicas também representam grande parte dos custos de operadoras, hospitais e outras instituições de saúde. Estudo realizado pelo Observatório de Oncologia e Instituto Avon divulgado pelo jornal Estado de Minas, em 2020, revelou que os gastos com procedimentos de tratamento ambulatorial para o câncer de mama no SUS entre 2015 e 2019 foram superiores a R$ 3,1 bilhões.
“Desse total, 44% estavam com a doença em estágio avançado, o que representou 61% do valor gasto no período. Já 23% trataram a enfermidade após diagnóstico precoce, o que significou apenas 15% das despesas”, de acordo com a reportagem.
Qual a relação entre adesão a protocolos clínicos e dados estruturados, e como a tecnologia pode ajudar?
A adesão a protocolos clínicos proporciona mais dados às instituições de saúde. Com essas informações na mão, torna-se mais simples, rápido e eficaz identificar situações que podem ser endereçadas pela instituição, tais como:
- desenvolvimento de ações preventivas;
- pacientes com doenças crônicas que podem ser agravadas;
- não realização de exames ou tratamentos prescritos para os pacientes;
- baixa adesão ao pós-tratamento (avaliações periódicas, revisões, entre outras).
Ao identificar essas situações e colocar em prática planos de ação capazes de modificar o cenário da instituição (inclusive transformando essas ações em protocolos clínicos a serem praticados por todos os profissionais) surge um grande potencial de redução de custos.
Mas para ter esses dados é fundamental contar com a tecnologia adequada: um prontuário eletrônico inteligente, cujos dados sejam registrados de forma estruturada e com capacidade de interoperabilidade com outros sistemas, é fundamental.
O Prontmed Hub, sistema de prontuário eletrônico da Prontmed, oferece essas e outras vantagens para os gestores de saúde. Além de ser bem aceito pelos profissionais da área (a partir de medição do Net Promoter Score, o NPS), é fácil de usar e garante segurança e confiabilidade dos dados. Assim, apoia a gestão dos protocolos clínicos e traz grandes benefícios.
Se você tem interesse em qualificar a gestão da sua instituição, incluindo um aumento na adesão a protocolos clínicos, entre em contato com a gente para saber mais sobre o Prontmed Hub!