Os dados estruturados no sistema de prontuário eletrônico proporcionam às instituições de saúde oportunidades de qualificar a gestão, oferecer um atendimento melhor e conquistar mais resultados.
Desde a adesão a protocolos clínicos até uma maior capacidade de acompanhamento da jornada do paciente, há uma série de oportunidades caso os dados da instituição sejam bem utilizados. Uma delas é a chance de se comunicar com outros players numa linguagem padronizada, se necessário.
Ao entender quais são os exames mais solicitados, os medicamentos mais prescritos, a adesão dos profissionais aos protocolos da instituição, entre outras informações, os gestores passam a ter condições de tomar decisões estratégicas com mais embasamento.
Neste artigo, destacamos 4 oportunidades que os dados estruturados trazem para os gestores de saúde. Confira!
1. Adesão a protocolos clínicos
Os protocolos clínicos ajudam a definir padrões de atendimento, realização de procedimentos e outras atividades relacionadas ao cuidado oferecido aos pacientes.
Ao definir esses padrões — o que só é possível a partir da inserção correta de dados estruturados no prontuário eletrônico —, torna-se mais fácil medir o nível de atendimento, o investimento necessário e, é claro, o retorno que a operação de uma instituição de saúde traz.
Os protocolos clínicos podem apoiar os gestores de saúde em uma série de desafios, entre eles:
- tratamentos de alto custo — com uma visão dedicada tanto ao bom atendimento aos pacientes quanto à sustentabilidade financeira da instituição;
- redução de desperdícios — ajuda a evitar exames e administração de medicamentos desnecessários, repetição de procedimentos, entre outros;
- redução de variabilidade clínica — padronização de atendimento para casos idênticos, seja qual for o profissional envolvido;
- impacto na gestão da operação — os protocolos clínicos também ajudam a medir a adesão da equipe a essas padronizações e os resultados conquistados.
2. Mais capacidade de acompanhar a jornada do paciente e fazer a coordenação do cuidado
Sabe-se que boas práticas como o acompanhamento da jornada do paciente e a coordenação do cuidado ajudam as instituições de saúde a terem melhores resultados financeiros. Afinal, por que esperar uma doença se tornar realmente grave para o paciente procurar atendimento?
Com um acompanhamento mais próximo — o que é viável a partir da visualização de dados clínicos atualizados — é possível apoiar os pacientes de forma mais transparente, contínua e preventiva. É esse cuidado que permitirá a realização de exames e tratamentos com mais frequência, evitando o agravamento de doenças, por exemplo.
3. Transparência na gestão em tempo real
A inserção correta de dados estruturados no prontuário eletrônico também traz mais transparência para a gestão. Ao ter acesso a detalhes como o número de atendimentos diários, os diagnósticos mais frequentes, os exames mais solicitados, entre outros, os gestores passam a ter uma visão mais realista da operação que comandam.
É importante destacar que essa visualização pode ocorrer praticamente em tempo real, com acompanhamento diário dos indicadores — o que permite identificar tendências, mudanças, necessidades e uma série de nuances acerca da operação no dia a dia.
4. Formação de uma rede de confiança
Ao contar com uma rede de confiança formada por instituições parceiras que oferecem um atendimento complementar ao da sua instituição, é possível proporcionar uma experiência de mais valor para os pacientes. A construção de uma rede de referência e contrarreferência ajuda a estabelecer um relacionamento de longo prazo com a população.
Além disso, fica mais fácil saber se o paciente fez o exame prescrito e orientá-lo na jornada de continuidade do cuidado — mais uma vez, evitando o agravamento de alguma doença por negligência do próprio paciente. O resultado estimado da formação de uma rede de confiança é uma redução de até 30% na navegação do paciente em redes próprias e parceiras.
Essas são apenas quatro oportunidades que os dados estruturados trazem para as instituições de saúde e seus gestores. Certamente há muitas outras possibilidades a serem exploradas.
E isso tudo sem perder a liberdade de utilizar dados abertos — há uma padronização, mas nada impede que o médico faça anotações específicas e personalizadas para individualizar cada atendimento.
Agora, que tal deixar um comentário com problemas que poderiam ser endereçados com mais dados estruturados e tecnologia na sua instituição?