Muitos profissionais de saúde ainda têm dúvidas a respeito da telemedicina: como cobrar pela consulta, precificação do atendimento remoto e outras questões referentes às finanças e administração do consultório.
Neste artigo, vamos abordar 5 pontos importantes na hora de definir preço, formas de pagamento e outros detalhes acerca da cobrança de teleconsultas.
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1. Entenda o perfil dos pacientes
Em princípio, o valor a ser cobrado por uma teleconsulta deve ser o mesmo de uma consulta presencial. Afinal de contas, o serviço prestado é mesmo, o que muda é o suporte pelo qual o contato entre o profissional de saúde e os pacientes ocorre.
Ainda assim, é possível pensar em precificações diferenciadas, dependendo da situação. O telemonitoramento, usado como forma de acompanhar pacientes com doenças crônicas, pode ser uma maneira de manter um contato mais frequente sem a necessidade de deslocamentos.
Dessa forma, dá para elaborar um “pacote” de consultas por um valor mais baixo – sem esquecer de seguir as recomendações a respeito do piso estabelecido pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam).
Por outro lado, a telemedicina abre a possibilidade de atender pacientes que estejam em outras localidades — até mesmo em outros estados brasileiros. Assim, levando-se em conta que essa consulta só é possível graças à tecnologia — e também que o paciente não terá custos de deslocamento —, pode-se pensar em manter o valor da consulta presencial ou cobrar um valor um pouco acima.
Analisar e entender o perfil dos pacientes e as potencialidades da telemedicina para o consultório é fundamental antes de determinar a precificação.
2. Calcule despesas e margem de lucro desejada
Assim como na hora de montar consultório para atendimento presencial, é necessário entender como trabalhar por meio da telemedicina: como cobrar pela consulta e preparar-se para isso. Calcular as despesas e a margem de lucro desejada é parte desse trabalho, especialmente para quem pretende atuar de forma remota em tempo integral.
Para quem vai manter o consultório tradicional e usar as teleconsultas como mais uma forma de atender pacientes, é possível que os custos aumentem um pouco, pela necessidade de uma boa conexão de internet. Mas nada que não seja compensado com a própria procura pelo atendimento remoto.
3. Pesquise a média de preço da concorrência
Também é interessante que os profissionais de saúde entendam como o mercado vem precificando as teleconsultas na sua região — principalmente em sua especialidade de atuação. Afinal, não é interessante ter um valor que fique muito acima (ou muito abaixo) dos praticados pela concorrência.
4. Observe a demanda pela telemedicina
Muitos médicos ainda estão em dúvida sobre a adesão à telemedicina: como cobrar caso a procura seja baixa? Será que o investimento vale a pena? A procura por esse tipo de atendimento realmente será grande na região onde o profissional está estabelecido?
Embora existam dados que comprovam o interesse dos pacientes pela telemedicina, entender a demanda local é fundamental na hora de precificar as teleconsultas. Por isso, é preciso pensar em estratégias para ganhar a confiança e o interesse dos pacientes.
Começar com preços promocionais e estabelecer um valor fixo após um tempo pode ser uma boa opção. Caso a procura não seja tão grande, determinar um preço mais baixo por período indeterminado pode ser o ideal — pelo menos até que a demanda aumente.
5. Estabeleça formas de pagamento seguras
Outra questão mais prática é definir como receber o pagamento das teleconsultas. É claro que os atendimentos feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou por planos de saúde privados não geram cobrança ao paciente no ato, mas em caso de consultas particulares, é importante oferecer opções seguras tanto para o paciente quanto para o profissional.
Pagamentos via Pix (ou outro tipo de transferência bancária) e cartão de crédito costumam ser as alternativas mais usadas — afinal, não há possibilidade de receber dinheiro vivo ou cheque fora do ambiente presencial. Permitir ambas as opções, portanto, é essencial para fidelizar pacientes.
Contar com um software médico que tenha módulo de faturamento também ajuda a lidar com as questões administrativas e burocráticas relacionadas às finanças no consultório. No caso do Prontmed Hub, inclusive, é possível definir o valor das consultas por tipo de atendimento, configurar regras para múltiplas unidades e convênios, gerar lotes com padrão atualizado TISS e muito mais.
Isso sem falar, é claro, no próprio módulo de telemedicina integrado ao prontuário eletrônico, o que permite preencher os dados do paciente e manter o contato visual na mesma tela. Assim, o profissional de saúde dá total atenção ao paciente durante a consulta, sem deixar de preencher nenhuma informação relevante. E isso tudo com alto padrão de segurança e respeito à LGPD.
Esperamos que o conteúdo tenha ajudado a esclarecer os pontos mais relevantes sobre telemedicina: como cobrar pela consulta e a precificação do atendimento remoto em saúde. Afinal, os pacientes muitas vezes preferem esse atendimento pela agilidade e comodidade proporcionadas pelos meios digitais.
Se quiser saber mais sobre o módulo de telemedicina do Prontmed Hub, entre em contato com nosso time!